segunda-feira, 20 fevereiro 2017 18:07

EuroCommerce saúda mercado único do Benelux

O EuroCommerce elogiou, esta segunda-feira, a iniciativa do Benelux de estudar formas de criar um mercado único retalhista na Bélgica, Holanda e Luxemburgo, que poderia servir de modelo para toda a União Europeia.

O diretor-geral do EuroCommerce, Christian Verschueren, congratulou-se com o lançamento do estudo “Benelux Retail 2025”. “Os retalhistas e grossistas há muito tempo que têm apontado as muitas e significativas barreiras à atividade transfronteiriça na União Europeia”, diz.

“A iniciativa do Benelux sobre o emprego e o crescimento, lançada pelos primeiros-ministros belgas, holandês e luxemburguês em 2015, é um indicador valioso da forma como os consumidores de todos os países da UE poderiam beneficiar se as barreiras do mercado único fossem eliminadas e o mercado digital e offline funcionasse como deveria”, nota.

O responsável manifestou-se, pois, ansioso “para ver as recomendações rapidamente implementadas e usadas como um modelo para toda a UE".

O estudo mostra que o Benelux poderá desempenhar um papel crucial ao mostrar à UE o caminho a seguir na integração bem sucedida dos três mercados nacionais em benefício do crescimento, do emprego e dos consumidores, incluindo na criação de um mercado digital mais forte. Os países do Benelux poderiam ganhar com a criação de 95.000 novos postos de trabalho e 36.000 novas empresas.

Segundo o Eurocommerce, muitos retalhistas já consideram o Benelux como o seu segundo mercado doméstico, mas ainda se sentem contidos no comércio transfronteiras. O EuroCommerce ficou particularmente satisfeito por ver o relatório refletir uma série de questões que impedem os retalhistas e grossistas no Benelux e na UE, e por apelar à tomada de medidas sobre estas questões: banalização da legislação da UE quando os Estados-Membros a implementam; diferentes requisitos de rotulagem; normas e 28 regimes de IVA diferentes; aplicação lenta do reconhecimento mútuo; sistemas de pagamentos divergentes; e problemas crescentes decorrentes da imposição de restrições pelos fabricantes sobre onde e o que os retalhistas podem comprar.

Fonte: EuroCommerce

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