“Com a recente estabilização dos valores da natalidade depois de quebras acentuadas em 2013 e 2014, seria agora esperada estabilidade do sector”, avança a consultora, que explica o crescimento, em grande medida, “pelo considerável aumento das vendas de Produtos Homogeneizados (boiões, saquetas, tacinhas) – 14% em valor e 9% em volume, que se encontram a conquistar lares em Portugal e mantêm a oportunidade para crescer”.
No que à Higiene do Bebé diz respeito, a categoria não sofreu alterações significativas face a 2017, saldando-se num valor de 112,9 milhões de euros de vendas no último ano. A venda de Fraldas, o mais importante produto nesta categoria, confirma a tendência geral e não demonstra oscilações relevantes.
“O segmento de Saquetas é impulsionador da categoria aliando não só o lançamento de novos produtos e a conquista de linear por este segmento, mas também a tendência de procura pela conveniência sentida na globalidade do mercado nacional” afirma Ana Raquel Santos, Client Consultant Senior da Nielsen.
Esta não é a única tendência que afeta os FMCG e as categorias de Alimentação Infantil. Para a especialista da Nielsen, “no último ano houve um maior foco na aposta em produtos biológicos e na reformulação de receitas nos produtos desta categoria, desde farinhas infantis a homogeneizados, aproximando-se das exigências alimentares e nutricionais procuradas pelos pais”.
Fonte: Say Consulting