Eis o comunicado na íntegra:
"Na sequência da criação de uma terceira lista de medicamentos não sujeitos a receita médica (MNSRM) que só podem ser comercializados nas farmácias, a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) manifesta a sua total oposição à medida que vai destruir um mercado criado em 2005 em prol dos consumidores.
A APED considera que esta medida é um retrocesso na liberdade de escolha dos consumidores que não pode ser justificada por questões de saúde pública, na medida em que os espaços de saúde da Distribuição Moderna contam com farmacêuticos que garantem o rigor na venda dos MNSRM.
A APED considera incompreensível que passados 8 anos sobre a liberalização da venda de medicamentos, se assista a uma inversão de políticas contrárias às expectativas dos agentes económicos e ao arrepio do que já acontece em muitos Estados Membros.
Defendemos a segurança do consumidor e estamos habilitados a dispensar medicamentos nos nossos locais de venda, onde igualmente se pratica o acto farmacêutico, cumprindo todos os requisitos legais, oferecendo conveniência e preços mais competitivos.
A APED defende a livre concorrência e a igualdade de circunstâncias para todos os operadores económicos, pelo que deverá ser o acto farmacêutico o habilitante para a dispensa dos medicamentos, não devendo o legislador descriminar os locais de venda".
Fonte: APED