Segundo a empresa, o centro vai funcionar com base numa metodologia de formação e desenvolvimento customizada para cada formando e adaptada às funções que podem ser desempenhadas em cada um dos negócios do grupo.
A primeira fase da formação dura duas semanas e decorre em sala, com treino de competências comportamentais e relacionais e simulação prática de tarefas numa área do centro onde foi construída a loja-escola. Segue-se uma segunda fase, de dez semanas, para formação prática em contexto de trabalho, com o suporte de tutores - colaboradores responsáveis pelo acompanhamento e desenvolvimento de cada formando no local de trabalho - e da equipa de Inclusão. Concluídas estas duas fases, os formandos deverão estar preparados para serem contratados pelas companhias do grupo.
De acordo com a Chief People Officer do Grupo Jerónimo Martins, Marta Maia, a criação deste centro pretende “proporcionar uma oportunidade de formação e, posteriormente, de emprego a uma franja da sociedade que encontra muitos obstáculos para entrar no mercado de trabalho”. “Desde 2015, o Grupo Jerónimo Martins já criou oportunidades de emprego para mais de 550 pessoas com deficiência através do Programa Incluir e pretendemos que este Centro aumente a nossa capacidade de as formar e integrar. Queremos também que o Centro contribua, através do seu trabalho e do seu exemplo, para reforçar a cultura de inclusão na sociedade em geral. É por isso que este será um espaço aberto à comunidade, que poderá ser visitado, e que dinamizará conferências e debates que ajudem a sensibilizar para a necessidade urgente de sermos todos mais inclusivos”, afirma.
Fonte: Jerónimo Martins