Antes da pandemia, as compras online eram sobretudo de viagens (56%), informática e eletrónica (55%), e roupa e acessórios de moda (52%). Após o confinamento, a categoria de artigos para o lar cresceu de 43% para 71%, e a de alimentação aumentou de 46% para 72%.
O estudo da in-Store Media concluiu ainda que, mesmo com o crescimento dessas duas categorias, apenas 15% dos inquiridos afirmam fazer todas as suas compras online. O mix na utilização dos canais físicos e eletrónico depende mais dos produtos e menos do canal, isto é, os consumidores que usam o online escolhem deslocar-se aos hipermercados (92%) ou supermercados (76,8%), mas para efetuar, sobretudo, compras de produtos frescos, como frutas, legumes, carne e peixe (36%); ovos (34%); e congelados (31%).
“Os dados do estudo confirmam a importância da omnicanalidade para as marcas, uma vez que, apesar de os consumidores continuarem a ter a loja física como referência, estão a comprar cada vez mais online os produtos para o dia a dia das suas casas. A opção pelo canal online é feita, sobretudo, pela conveniência, mas também pela comodidade associada à ausência de horário, por exigir menos tempo e por ser mais seguro no contexto da pandemia”, afirma a e-Commerce Sales Manager da in-Store Media Portugal, Mariana Passos.
Fonte: Generator