Segundo o relatório, a queda das exportações e das importações no período em análise ficou a dever-se à fraca procura mundial e à diminuição dos preços das matérias-primas, nomeadamente da energia.
A queda dos preços da energia contribuiu para a redução do comércio externo na América do Norte, também em termos de valor, salienta a OCDE, especificando que as exportações e importações dos Estados Unidos da América sofreram uma contração de 5,7% e 2%, pela mesma ordem, e as exportações canadianas diminuíram 3,7% e as importações permaneceram estáveis.
Na União Europeia, as exportações de mercadorias diminuíram na Alemanha e na Itália, mas cresceram a um ritmo sólido, embora lento, na França, impulsionadas pelas vendas ao exterior de equipamentos de transporte, sobretudo em termos de aeronáutica.
As importações da União Europeia apresentaram, no segundo trimestre, uma contração de 1,2%, mais uma vez devido, sobretudo, à descida dos preços da energia.
As exportações aumentaram 2,1% no Reino Unido, refletindo as fortes vendas de maquinaria e equipamento de transporte, adianta o relatório.
Além disso, a OCDE refere que o comércio de mercadorias apresentou, no período em análise, uma forte contração na Ásia Oriental, com as exportações a caíram 5,7% na China, em parte devido à quebra nas vendas de produtos eletrónicos de consumo.