Os consumidores estão mais exigentes, atentos e cautelosos na forma como fazem compras. Informam-se melhor, não cedem a impulsos, aproveitam dias especiais de promoções, pesquisam na Internet e questionam vendedores. Tendências apontadas pelo diretor de Distribuição do Cetelem, Pedro Camarinha, que adianta que cada português vai gastar, em média, 252 euros em prendas, neste Natal.
Portugal tem feito progressos assinaláveis no caminho da sustentabilidade, mas existem ainda muitas áreas a necessitar de atenção, sendo necessário abordá-los de forma integradora e geradora de sinergias com a atividade económica e o tecido empresarial. Esta é a leitura do presidente da Associação Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, que reconhece o papel que a Distribuição pode desempenhar neste contexto, desde logo pela proximidade aos consumidores, mas também pela ligação aos transportes, um dos setores que mais desafios ambientais enfrenta.
“A economia limpa não é um nicho de mercado, é mainstream e está a crescer rapidamente”. A afirmação é de Andrew Winston, consultor na área da sustentabilidade há 15 anos, que defende que a redução das emissões de carbono é inevitável. Entende, no entanto, que cria simultaneamente uma “enorme oportunidade de negócios”, na medida em que reduz custos e riscos, impulsiona a inovação e as receitas e cria marcas. “Estão em jogo milhões de milhões de dólares de mercado”, diz.
A expectativa de concretização de negócios na terceira edição da Empack & Logistics é elevada. Quem o afirma é a diretora da feira, Marina Uceda, que se baseia no “elevado” grau de satisfação dos anos anteriores. Inovação é a palavra-chave neste certame que está a decorrer no Porto.
Ainda falta criar uma visão holística e sistémica em torno da economia circular. Este é o entendimento da diretora executiva do Smart Waste Portugal, Luísa Magalhães, consubstanciado no estudo sobre a relevância e impacto do sector dos resíduos em Portugal. Um estudo que permitiu identificar sinais positivos no caminho para uma verdadeira economia circular, mas também apontou lacunas, nomeadamente ao nível das políticas legislativas.
São cinco os eixos da política de sustentabilidade da Sonae, centrados na ideia de melhoria contínua. Do negócio, das pessoas, dos parceiros e fornecedores, das comunidades e do planeta. A diretora de Marca, Comunicação e Responsabilidade Corporativa, Catarina Oliveira Fernandes, enquadra a estratégia, afirmando que o objetivo é a criação de valor alongo prazo.