O investimento em tecnologia smart e em inovação permite um retorno de investimento na ordem dos 5%, além de poder “originar uma redução de emissões de carbono nas cidades (onde têm origem 60% do total das emissões à escala global) na ordem dos 90%”, avança a Deloitte.
Através do benchmarking de 100 cidades e de dados e insights de líderes urbanos de Smart Cities de quatro grandes pilares de transformação – tecnologia, dados, cibersegurança e cidadãos conectados –, o estudo concluiu que existem “avultados benefícios económicos, comerciais e sociais, se as cidades se tornarem melhor conectadas e inteligentes”, com impacto em diversas áreas, como a mobilidade, a saúde, segurança pública, governo, empresas.
Aos benefícios associados ao retorno financeiro somam-se ainda os sociais e ambientais, que contribuem para a melhoria da qualidade de vida.
Partindo de casos nacionais, o líder global de Smart Cities na Deloitte, Miguel Eiras Antunes, destaca: “Portugal tem todas as condições para ser pioneiro a nível global na área das Smart Cities. O caso de sucesso de Cascais, mas também toda a transformação no setor da mobilidade em Lisboa e o investimento na transição digital do País criam todas as condições para desenvolver produtos tecnológicos internacionalizáveis capazes de serem exemplos a nível global”.
Acrescenta ainda que “ser uma smart city é muito mais do que um ‘have to do’, em termos de tendência: o impacto é gigante na vida das pessoas”.
Os dados deste estudo foram apresentados por Miguel Eiras Antunes, em conjunto com o CEO do centro de investigação norte-americano ESI ThoughtLab, Lou Celi, no mais recente Smart City Expo World Congress (SCEWC), que decorreu em Barcelona.
Fonte: Deloitte