Segundo o relatório da Oliver Wyman, a Geração Z – pessoas nascidas entre meados da década de 1990 e o início da década de 2010 – é a primeira geração a ter crescido inteiramente na era digital. Estes jovens, em média, passam dez horas por dia a interagir com conteúdos online e têm cinco contas em diferentes redes sociais, que utilizam para descobrir novos produtos, procurar recomendações e interagir com marcas.
Os jovens da Geração Z procuram ativamente experiências personalizadas, imersivas e interativas, tanto presenciais como online. Então, 85% preferem gastar o seu dinheiro em experiências do que em bens materiais e 64% compram serviços personalizados através dos seus smartphones.
Além disso, o relatório adianta que as suas escolhas são mais frequentemente determinadas pelos valores associados a uma ou outra marca, com 88% dos consumidores da Geração Z a acreditarem que as empresas devem ajudar a resolver problemas sociais e ambientais, e 82% a acreditarem que as empresas devem refletir a diversidade do mundo real nas suas campanhas de publicidade e marketing. Pela mesma razão, 75% estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços sustentáveis.
Mesmo assim, o preço dos bens e dos serviços é uma “grande preocupação” para estes jovens. “A incerteza e os desafios económicos que enfrentam moldaram uma mentalidade prudente e cautelosa, do ponto de vista financeiro”. Por esta razão, 51% deles dão prioridade à relação qualidade/preço quando tomam as suas decisões de compra, que, além disso, “não são impulsivas”, uma vez que o estudo mostra que 67% dos indivíduos desta geração poupam ativamente.
Fonte: H+K Strategies