“Ao sermos a empresa de logística líder a nível mundial, temos a responsabilidade de ser precursores na nossa indústria no que respeita à implementação de soluções sustentáveis e à oferta de alternativas verdes aos nossos clientes. Para tal, temos vindo a adotar medidas e ações com vista a reduzir a nossa pegada de carbono. Fomos pioneiros com o primeiro produto de logística verde e também fomos das primeiras empresas do mundo a nos comprometermos com a meta das emissões zero, até 2050”, adianta a diretora de Communication & Continuous Improvement, Teresa Manso.
No primeiro trimestre de 2021, a DHL anunciou o seu roadmap de sustentabilidade, que se concentra no cumprimento de três compromissos chave: operações limpas para a proteção climática (E), ser uma excelente empresa para trabalhar para todos (S) e uma empresa de elevada confiança (G).
“Dentro do compromisso ‘operações limpas para a proteção climática’, um dos principais objetivos é a descarbonização das nossas operações, tendo em vista a redução significativa das nossas emissões de gases com efeito de estufa. O nosso roadmap é um passo ousado e é um passo que temos de dar para ajudar a criar um mundo melhor”, afirma.
Teresa Manso avança que o grupo vai investir um total de sete mil milhões de euros, até 2030, em medidas para reduzir as suas emissões de CO2. “Os fundos irão, em particular, para a eletrificação da frota de entregas last-mile, utilização de combustíveis sustentáveis para a aviação, aquisição de aeronaves elétricas e construção de edifícios neutros do ponto de vista climático”, esclarece.
A DHL, de acordo com a porta-voz, tem vindo a contribuir para a sustentabilidade da cadeia de abastecimento de diferentes formas: “Nomeadamente, através da descarbonização das nossas operações, quer seja a nossa frota de entregas last-mile ou a nossa frota aérea, com a aquisição de aviões eficientes em combustíveis, como é o caso dos Boeing 777F ou dos aviões elétricos eCargo Alice. Também no sentido de descarbonizar a logística da aviação e de ser mais sustentável, em março deste ano, firmámos uma parceria com a bp e a Neste, para nos fornecerem mais de 800 milhões de litros de Combustível de Aviação Sustentável (SAF), nos próximos cinco anos.”
Além disso, já começou a testar camiões movidos a hidrogénio para longo curso, sobretudo, entre os Países Baixos e a Bélgica. “Em linha com o nosso roadmap de sustentabilidade, estamos, assim, a investir fortemente na utilização de combustíveis alternativos. No que toca aos edifícios, estamos também a utilizar as mais modernas tecnologias disponíveis no mercado para criar edifícios com emissões zero, como é o caso de sistemas de aquecimento/arrefecimento por armazenamento de gelo em Colónia, na Alemanha”, concretiza.
A oferta de soluções GoGreen aos clientes, permitindo compensar as emissões de carbono dos seus envios, através de um processo auditado por uma entidade externa acreditada”, é outra das iniciativas em curso.
“Temos também iniciativas que envolvem e educam as nossas pessoas para a sustentabilidade, que vão desde programas de formação específicos com desafios individuais, a ações que promovem a mobilidade verde ou de voluntariado como a limpeza de matas e zonas costeiras ou a plantação de um milhão de árvores por ano”, acrescenta.
Em 2019, foi anunciada a “Estratégia 2025”, uma resposta do grupo às quatro grandes tendências que têm transformado o setor logístico nos últimos anos: globalização, e-commerce, digitalização e sustentabilidade. “O grande objetivo é manter uma rede global bem conectada e reduzir simultaneamente as emissões de carbono e o consumo de combustível para proteger o ambiente, beneficiando os nossos parceiros e clientes”, justifica a responsável.
Fonte: Store – edição julho/setembro 2022