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quinta-feira, 20 fevereiro 2020 16:23

Consumo sustentável preocupa portugueses

Um estudo realizado pela Oney Bank Portugal revela que 85% dos portugueses estão preocupados com o consumo sustentável. Pretendem ainda (96%) que as empresas se comprometam a adotar melhores práticas e que os ajudem a melhorar, através da disponibilização de produtos e práticas mais sustentáveis e responsáveis.

 

Os resultados do estudo, que foi também realizado em Espanha, França e Hungria, mostram que inquiridos estão preocupados com a sua pegada ecológica, estando dispostos a “enveredar por um modelo mais eficiente”, uma posição que inclui começar a optar por métodos de compra alternativos.

Embora o preço continue a ser um “critério incontornável”, a Oney Bank Portugal revela que estão a surgir novos critérios de seleção no momento de compra.

De entre todos os inquiridos, os portugueses são os que mais peso dão ao impacto que os produtos terão na saúde, que é apontado como “muito relevante”, por 65%, e os mais dispostos a aumentarem o consumo de produtos orgânicos (92%).

Para incentivar o consumo sustentável, 26% dos portugueses considera que as empresas devem apresentar novas ofertas e soluções mais amigas do ambiente, e 23% afirma que deverá passar por preços mais acessíveis.

O estudo mostra que 90% dos consumidores europeus inquiridos dizem estar sensibilizados para o consumo sustentável e acreditam que estão a tomar medidas neste sentido. Neste ponto, apresentaram três áreas a trabalhar: o desperdício de alimentos, que é a principal preocupação dos consumidores europeus inquiridos – sendo apontado por 66% dos portugueses; a obsolescência programada, com quase 50% dos entrevistados a mostrarem-se preocupados com esta estratégia dos fabricantes, que torna um produto obsoleto ou não-funcional, “especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do mesmo”; e os métodos de produção – apontados por 30% das pessoas.

Apesar de os consumidores se posicionarem como “proativos, diariamente, na mudança nos seus hábitos de consumo”, a maioria afirma estar pessimista, relativamente à capacidade de as empresas em irem ao encontro das suas expetativas de desenvolvimento sustentável e de consumo responsável.

“Mais de metade dos inquiridos não acredita nas promessas das marcas, no que diz respeito à sustentabilidade, e são extremamente céticos sobre a possibilidade de responder às mudanças climáticas através de inovações tecnológicas”, lê-se no comunicado da Oney Bank Portugal. Neste ponto, por exemplo, 16% dos portugueses acreditam que o progresso tecnológico ajudará a conter o aquecimento global.

Por sua vez, 96% dos portugueses querem que as empresas se comprometam e que os ajudem a melhorar, através da disponibilização de produtos e práticas mais sustentáveis e responsáveis. Dos inquiridos, a nível nacional, 74% defende que estas práticas devem ser vistas no contexto de uma tendência crescente pela racionalização do consumo (deconsumerism), apontando-a como inevitável.

Entre as conclusões do estudo, encontra-se o facto de mais de 80% dos inquiridos – considerando as quatro nacionalidades – quererem consumir mais produtos orgânicos, limitar o efeito poluente das atividades de lazer e estão dispostos a pagar mais por um produto, se este tiver uma origem responsável, bem como a encontrarem modos alternativos de transporte.

Fonte: Omnicom Public Relations Group

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