As formações passaram a ser maioritariamente online e as poucas realizadas de forma presencial obrigaram a duplicar o número de sessões, para que se pudesse cumprir as regras de distanciamento social e o número máximo de pessoas por m2.
Em dezembro de 2019, já havia desenvolvido a aplicação NEXO, que é gerida pelo departamento de Pessoas e pelo departamento de Comunicação e direcionada a todos os funcionários. “Foi essencial para o que se avizinhou, foi o nosso meio de comunicação mais utilizado, para que os nossos colaboradores estivessem a par de tudo o que a empresa estava a fazer”, diz a responsável. Além disso, partilharam lá conteúdos que fizessem as pessoas sentir que, mesmo muitas estando em casa, continuavam a ser uma “única grande equipa”.
Através da app, é também possível aceder à plataforma de formação online da insígnia, onde foram disponibilizadas “várias sessões”. Durante o confinamento, criaram um conjunto de conferências digitais e webinars lúdicos, formativos e informativos – atualmente, ainda acontecem.
Susana Silva admite que têm “saudades de estar numa sala com um grupo de pessoas”, afinal, “não há nada como o contacto humano e a relação que se cria”. Por isso, vão manter um plano híbrido, que vai compreender formações online e algumas presenciais. “Poderemos adequar a formação a cada um destes modelos e teremos de continuar a reinventarmo-nos, criando formações curtas, mas de impacto”, diz.
Neste momento, estão a desenvolver programas de literacia digital e uma academia digital, para, numa primeira fase, trabalharem as competências dos líderes; bem como um projeto de acessment, com o objetivo de criar planos de carreira individualizados. “O desafio da comunicação interna é manter-se como um canal atrativo”, conclui.
Fonte: Store