Segundo o documento, a marca própria e as lojas discount registaram um forte crescimento em toda a Europa, ganhando, respetivamente, 1,8% e 2,9%. Os consumidores continuam a ter experiências positivas com as ofertas de marca própria.

De acordo com o inquérito, 83% dos consumidores classificam os produtos de marca própria como sendo de qualidade igual ou superior às opções de marca. Não se espera, pois, que os compradores regressem, mesmo que o ambiente de mercado melhore.

“O estado da mercearia continua a apresentar desafios, mas a confiança dos consumidores está a melhorar e estão a surgir novas oportunidades para os retalhistas. Vemos três prioridades estratégicas para os retalhistas de produtos alimentares: equilibrar a acessibilidade com produtos de valor acrescentado, tais como opções saudáveis e ofertas prontas a consumir, conseguir maiores poupanças de custos e desenvolver e expandir o seu negócio de meios de comunicação a retalho“, afirma o responsável global pelo retalho alimentar na McKinsey, Daniel Läubli.

Já a diretora geral do EuroCommerce, Christel Delberghe, entende que o bom funcionamento do mercado único, que garante a competitividade das empresas nos próximos anos, “é agora ainda mais essencial”. “O elevado número de vagas e de rotatividade é também uma tendência preocupante que pretendemos contrariar através de uma maior sensibilização para as oportunidades de carreira, o desenvolvimento de competências e a atratividade do sector”, adianta.

Fonte: EuroCommerce